terça-feira, 7 de junho de 2011

Papos masculinos vomitantes

- Cara, quando eu termino de comer uma mulher dá vontade de dar um soco na cara dela.
- É...mulher tinha que vir com o botão de ejetar.


***



- Bicho, você pega muita baranga. Tanta gata por aí,tem que ser mais seletivo, pô!
- Que nada! Quem come de tudo tá sempre mastigando.



Vou ali vomitar e já volto...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A paz invadiu o meu coração

Falta pouco pra eu virar a década. Confesso que isso me tem sido empurrado goela abaixo e não estou achando nada engraçado fazer 30 anos, apesar de ser, na minha humilde opinião, a fase mais interessante da vida.
Primeiro porque já deu tempo de fazer um monte de coisas e segundo porque ainda se tem muito tempo pra fazer outros montes.
Eu ainda não fiz "o famoso balanço dos 30", até porque se o fizer, sento e choro.
Esse ano é crucial para a minha estabilidade financeira, aliás, sonho com o momento em que ela vai bater na minha porta e eu, sorridente, darei-lhe as mãos e sairemos saltitantes por aí. Na verdade a falta dela é que obstrui a minha fila de sonhos reais. Digo reais porque só dependem da minha disposição para acontecer,como ganhar dinheiro até ficar quase rica,dedicação para malhar até ficar razoavelmente gostosa e viajar absolutamente sozinha.
Agora, o duro é quando o troço não depende de mim. Namorar, por exemplo. Eu decidi que esse ano não namoro nem a pau. Até abro uma excessão se o cara for fenomenal ( estou solteira e não louca), mas meu radar não detectou nenhum moçoilo interessante. Tenho uns pretendentes bacanas e tal, mas nenhum capaz de me fazer ficar loira para atender um fetiche sexual, por exemplo. Não sei me relacionar sem paixão. Não sei como aprender a gostar um pouco todo dia, sem já estar gostando o máximo. Fora as arapucas amorosas boladas por essa gente traiçoeira que são os familiares e amigos.
Difícil explicar o estado de conforto em que me encontro. É a glória acordar pela manhã e não ter em quem pensar até depois de dormir. Não sinto nada. Nem saudade, nem desejo, nem frio na barriga. Não preciso agradar, forçar, fazer bico. Não invejo os casais felizes nem lamento a falta que uma fungada no pescoço faz,só fico intrigada com essa situação esquisitérrima e me sinto culpada por estar tão bem quando deveria estar no mínimo desesperada, mas também sinto um orgulho absurdo por achar lindo essa calmaria toda e torço para que nenhum príncipe apareça (por ora) e estrague esse momento precioso da minha vida.
Esse ano passarei o dia dos namorados muito bem acompanhada de mim mesma e, acredite, bem mais feliz que no ano passado.